The Galway Girl

Comentário: Bela harmonia, diferente gostei!

Cirurgia que coloca dente no olho faz mulher voltar a ver

Conheça uma cirurgia que chamou a atenção dos cientistas, nessa quinta-feira (17), feita pela primeira vez nos Estados Unidos. Uma operação que faz uma combinação improvável.

Kay Thorton lê as letrinhas no consultório do oftalmologista e dá risada. Ela não ri à toa. Kay voltou a enxergar, depois de ter ficado cega por nove anos. Ela foi diagnosticada com um caso grave de Síndrome de Steven e Johnson.

O problema de Kay era apenas na córnea que, no olho, funciona como a lente em uma câmera. Kay já havia tentado vários tratamentos e um transplante, até que um médico de Miami decidiu fazer uma última tentativa. Ele se inspirou em estudos dos anos 60 de médicos italianos.

O médico Victor Perez extraiu um dente de Kay e colocou nele uma lente de plástico. Depois, inseriu o dente no olho de Kay.

O marido estava ao lado dela, depois da cirurgia, quando o médico tirou as ataduras. “Meu Deus, ele está totalmente grisalho", ela se assustou.

Kay disse que agora quer ver os netos na aula de natação. “Antes, eu ia pra aula e eles gritavam: ‘olhe pra gente, vovó’. Agora, eu vou poder responder: ‘eu posso ver vocês’”, comenta.

(GIULIANA MORRONE Nova York)

Tudo é movido a álcool!

A lei seca não está pegando? Se eles não beberem nos postos, vão beber no estacionamento dos supermercados 24 horas, que vendem vodka barata e energético. Essa é a mistura que consomem, e que eleva os batimentos cardíacos. No extremo, pode causar parada cardíaca.

Isso começa aos 15 anos, nas festinhas com cerveja. Depois, aumentam-se os teores. É uma epidemia nacional, por mais que pais tentem controlar. Parece uma fuga de si mesmos, um descontrole, uma falta de objetivo. A filosofia é a de que a juventude é curta e é preciso aproveitar. Quando chegam à idade de dirigir, os pais descobrem que os problemas ainda vão começar.

As festas não escolhem dia da semana, com acidentes, brigas, sobrevivência em risco: tudo movido a álcool. Alguns ficam com marcas para o resto da vida. Pais ficam tentando acelerar o calendário, para que passe a fase e o jovem, ou a jovem, sobreviva.

As companhias de seguro conhecem o perigo e cobram prêmio quase um terço do valor do carro para motorista de 18 e 20 anos. Eles e elas, na linguagem que lhes é própria, relatam o acidente como "deu PT", perda total do carro. Às vezes, é pior: perda total deles mesmos.

(Alexandre Garcia)

Jovens aprendem que divergências são resolvidas com força bruta

É mais um caso tenebroso escabroso envolvendo nossas escolas e nossa educação. A mãe que incentiva a filha brigar é uma profissional da educação.

O episódio mostra como a violência começa em casa. Muitas vezes, álcool, espancamentos domésticos e depois os filhos transferem isso para a rua e para a escola.

Há poucos dias, na capital do país, uma menina foi espancada por duas colegas, na frente da escola, a ponto de ter uma lesão no fígado e quase morreu. São muitos, pelo país, os casos de jovens espancando jovens até a morte. Que lição a mãe do caso dessa terça-feira (16) está dando à filha?

Os jovens aprendem que divergências são resolvidas com força bruta e não com inteligência e vão sendo formados para usar os músculos e não os neurônios. Armados, assim, para a luta da vida, vão perder sempre.

(Alexandre Garcia)

O Folck esta em Luto!

Morre Mary Travers, do trio 'Peter, Paul and Mary'Grupo folk fez sucesso nos anos 60.Mary Travers tinha 72 anos e lutava contra leucemia.



=[

Nanotecnologia é esperança na cura de doenças como aids e câncer

Nanomedicina: uma palavra ainda nova para quem é leigo no assunto. Mas os médicos estão cada vez mais acostumados com essa denominação que mistura medicina e nanotecnologia. “Nano”, menor do que “mini”, bem menos do que “micro”, algo inimaginavelmente pequeno. Mas a utilidade dessa tecnologia é infinitamente grande na luta contra doenças. Nanopartículas, nanorobôs, nanoferramentas, tudo em escala nanométrica para curar, diagnosticar ou prevenir doenças.

Na ficção, uma nave e seus tripulantes são nanoreduzidos até caberem dentro das veias de uma pessoa. No filme ''Viagem insólita'', a nave faz uma jornada pela corrente sanguínea e percorre órgãos do corpo.

No mundo real, é improvável que a nanotecnologia chegue tão longe, mas na medicina os resultados já são concretos há muito tempo. O princípio ativo dos remédios é um exemplo. As nanopartículas dos medicamentos formam os comprimidos, usados no combate às mais diversas doenças.

Mas é na medicina high tech que a nanotecnologia é mais promissora. Alguns nanoequipamentos já conseguem ingressar no corpo para combater doenças, principalmente o câncer, agindo diretamente no núcleo das células. Os cientistas acreditam que a utilidade da nanotecnologia não tem limite.

No laboratório de desenvolvimento nanotecnológico, em Londres, são estudadas as possibilidades da nanomedicina. Os cientistas desenvolvem a alta nanotecnologia. Eles investigam o núcleo das células. É uma viagem rumo ao infinito, rumo à menor partícula. O mais incrível: quanto menor é o campo de atuação deles, mais eles descobrem.

Por enquanto, os cientistas preferem falar em tese. Mas já arriscam prever a cura de várias doenças, inclusive a aids.

Microscópios atômicos utilizam a nanotecnologia para investigar o que acontece no interior do corpo de um doente. As mutações das células e a reação aos tratamentos. Tudo diante dos olhos. Tudo passível de ser tratado...

De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, com a missão de identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos convencionais - baseados somente em química - não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames. Tudo isso já faz parte dos planos dos inventores.

Sonhos, projetos, expectativas: os cientistas reconhecem que muita coisa é para o futuro. Mas quando o assunto é nano tecnologia, eles pensam grande.

MARCOS LOSEKANN e SÉRGIO GILZ Londres